quinta-feira, 17 de maio de 2012

Cabelo: na raiz dos problemas


Bons e maus cortes, pinturas e lacas, inúmeros cabeleireiros. O ciclo de vida do nosso cabelo passa por uma série de experiências, destinadas a seguir tendências e criar efeitos estéticos que fujam à rotina. Só que no processo, os danos causados no cabelo podem ser graves e irreversíveis.
O cabelo é o órgão mais activo do corpo humano, com cerca de 20 tipos de células, ligadas a diversos sistemas do corpo humano – principalmente o nervoso, o circulatório e
o imunológico. E por isso que, quando a saúde falta, o cabelo é um dos primeiros órgãos a dar sinais, apresentando mudanças na sua textura e forma.
Estes indícios são muito claros:
- Cabelo sem brilho: podem indicar falta de metionina e cisteína; estes aminoácidos melhoram a qualidade, textura e crescimento do cabelo;
- Cabelo espigado: pode evidenciar falta de silício; Queda de cabelo (alopécia): a queda de cabelo pode dever-se à falta de ácidos gordos essenciais ómega 3 e ómega 6, biotina, vitamina B2 ou zinco;
- Cabelos muito finos: na constituição e crescimento do cabelo, participam, entre outros, a vitamina B6, bem como do seu parceiro, o zinco; a carência destes nutrientes dará origem a um cabelo mais fino e frágil.
Os mesmos elementos que agridem a pele são responsáveis pelo mau estado do cabelo (fumo, poluição, sol...). A acrescentar a estes, os cabelos sofrem a agressão dos compostos químicos presentes em shampoos, amaciadores, lacas e tintas – especialmente as que são à base de mercúrio e que atacam a raiz do cabelo – e da exposição ao calor do secador, permanentes e outras técnicas de cabeleireiro.

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